quinta-feira, 10 de julho de 2014

A ANÁLISE DOS MILHÕES

As possibilidades de análise da Comunicação na Copa das Copas são infinitas. Demorei para escolher um tema que pudesse fazer diferença e ter alguma coerência no meio de tanta campanha publicitária, jingles, memes, comentários técnicos, coberturas jornalísticas, vinhetas, manchetes, fotos, vídeos. Escolhi o número utilizado para análise das pesquisas de manifestações via Twitter. Nos dias 8 e 9 de julho forma analisados 10 MILHÕES de postagens para acompanhar o termômetro dos torcedores sobre aspectos dos jogos que definiram Alemanha e Argentina como finalistas da Copa das Copas.

Para mim, o número é relevante porque aponta para um fato tecnológico. Big Data e geolocalização redimensionam e potencializam absurdamente os horizontes da pesquisa quantitativa, desde que se dominem suas ferramentas de parametrização e análise.

Sabe nada, inocente!  

Não se engane, cara pálida! Os infográficos mostrando esses dados foram coletados em posts da Consumidor Moderno (clique aqui e aqui). O que isso quer dizer? Que essas ferramentas evidentemente não estão interessadas apenas na pulsação do seu coração. Os dados estão apontando para os garotos-propaganda que continuarão vendendo marcas e produtos no pós Copa das Copas. Quem vai consumir? Você e todos nós! De tatuagens, corte de cabelo, camisetas, chuteiras a fones de ouvido e bonés. 

Existe uma indústria global afoita por informações sobre intenção de compra, intenção de voto, intenção de investimentos. São essas intenções interdependentes que sustentam uma estrutura global de investigação comportamental: redes sociais e big data.

Os dados estão apontado para padrões de consumo com potencial para serem desenvolvidos no futuro próximo. Os dados estão apontando para a forma de investigação e análise de comportamentos e consumos globais. Se os dados estáticos não convencem você, então dê umas espiada no mapeamento dinâmico feito pela BBC e que foram incluídos em matéria do Jornal Nacional (clique aqui). 

Esses registros quantitativos sobre a Copa das Copas me deixam com uma sensação (que não é certeza) muito clara. Nos bastidores de todos os excessos e incoerências comunicacionais que podem ser infinitamente cartografados e analisados, existe uma coerência hegemônica que, para o bem e o mal, se revela nas entrelinhas dos dados globais. 

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