sexta-feira, 5 de maio de 2017

O FUTURO VEM DO FUTURO

O título deste post tem autoria do professor Sílvio Meira. E eu adotei como um tipo mantra. 

O futuro é um conceito, uma perspectiva. Mas quem lida com as possibilidades e potenciais de suas  narrativas, utopias e também conhece suas distopias tem a responsabilidade de materializar e entregar um futuro de qualidade compartilhável.

O futuro não acontece exclusivamente por meio saltos, ainda que sua história possa sugerir assim. O futuro é também incremental. Acontece todos os dias, aos poucos, mesmo que nossa atenção não reconheça ou legitime esse processo. Aí, é óbvia a sensação de salto - mas muitas vezes trata-se apenas um lapso de percepção.



Há muito tempo, sempre questiono quem eu posso sobre a questão da destinação de dinheiro digital para proteção do futuro. Trocando em miúdos: com a infraestrutura e a legislação correta, a gente pode usar bitcoins, pontuação de cartão de crédito, milhagem, crédito de NF para uma poupança previdenciária?

Esse é o meu exercício de querer trazer o futuro para o presente. Este é o meu questionamento, que tem por base uma Educação Previdenciária como prática de sustentabilidade e consumo consciente de modo orgânico, articulado e integrado.

Hoje - nas redes sociais -  achei a primeira resposta convincente para essas minhas dúvidas. Ela vem nada mais nada menos do que Gustavo Cerbasi.



O arcaico é resistente, mas o futuro é fato

Mírian Leitão escreve sobre as resistências do arcaico. O arcaico é o maior obstáculo às fabulações sobre o futuro. Mas o futuro é fato! Se parte das instituições brasileiras preservam e cultuam arcaísmos, também há aquelas que, por exemplo, oferecem infraestrutura tecnológica para simular novos ambientes de negócio.

Pela perspectiva da Comunicação e da Educação Previdenciária,  essa convergência com a Tecnologia da Informação é estratégica e irreversível. Trata-se somente de uma questão de tempo, obsessão por resultados e da própria eficiência financeira.

A minha fabulação de futuro fala de decisões facilitadas e naturalizadas - como o uso do cinto de segurança. Não como modinha ou porque estou sujeita à multa... Mas como um dos recursos de pode dar mais proteção à minha vida em ambiente de risco! Estou falando de consciência e lógica! Consciência e lucidez são grandes estimulantes para quem quer viajar até o futuro sem sair do presente.

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